Ode ao Caos

Ode ao caos

 

Me perdi nesse emaranhado

Jorram pensamentos

Mas não consigo terminar

Um raciocínio sequer

Muitas vozes gritando coisas diferentes

Ao mesmo tempo

E eu não consigo decifrar o meu caminho

 

Não tem a  sincronia de uma sinfonia

Nem a atitude agressiva de um rock pesado

É só barulho

 

Não tem a leveza

E nem a vivacidade

Das cores de uma aquarela

E nem a uniformização

Dos muros brancos da cidade

É apenas um borrão

 

Não busca ser belo

Para ser Parnasiano

Nem é vanguarda

Para ser moderno

É apenas o relato

De uma dor contemporânea

 

É tudo caos

Lá fora, aqui dentro

Eu sou essa bagunça

Sinta-se a vontade para rir

Da minha confusa confissão.

 

Bruno Rodrigues

 

 

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3 ComentáriosDeixe um comentário

  1. Linda a analogia entre a vida e a retidão do clássico antagonizando com a rebeldia do rock. Parabéns!

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    • Olá!! Fico feliz pela interação, muito obrigado pelo comentário!!!!!

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    • Gratidão! ❤️❤️

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