Ode ao caos
Me perdi nesse emaranhado
Jorram pensamentos
Mas não consigo terminar
Um raciocínio sequer
Muitas vozes gritando coisas diferentes
Ao mesmo tempo
E eu não consigo decifrar o meu caminho
Não tem a sincronia de uma sinfonia
Nem a atitude agressiva de um rock pesado
É só barulho
Não tem a leveza
E nem a vivacidade
Das cores de uma aquarela
E nem a uniformização
Dos muros brancos da cidade
É apenas um borrão
Não busca ser belo
Para ser Parnasiano
Nem é vanguarda
Para ser moderno
É apenas o relato
De uma dor contemporânea
É tudo caos
Lá fora, aqui dentro
Eu sou essa bagunça
Sinta-se a vontade para rir
Da minha confusa confissão.
Bruno Rodrigues
Linda a analogia entre a vida e a retidão do clássico antagonizando com a rebeldia do rock. Parabéns!
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Olá!! Fico feliz pela interação, muito obrigado pelo comentário!!!!!
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Gratidão! ❤️❤️
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